quinta-feira, 17 de maio de 2012

Todas as coisas são como o amor


Todas as coisas são como o amor.
Miguel Garcia

Eis a chave para melhor compreender o que se passa com a vida "religiosa" atual:
(...)Faltava abandonar a velha escola...
Fazer da minha vida sempre
O meu passeio público
E ao mesmo tempo fazer dela
O meu caminho só
Único

Só falta ...
Iluminar a vida
Já que a morte cai do azul...
Me dá um beijo, então
Aperta a minha mão
Tolice é viver a vida
Assim, sem aventura...

Deixa ser
Pelo coração
Se é loucura então
Melhor não ter razão" (“Teólogo” Lulu Santos)

Em outras palavras: a coisa é boa exatamente porque 'endoidece' - embute - produz êxtase. É como no estado de apaixonamento (divinização de amores humanos): a pessoa fica fora de si e, no entanto, é isso que à "liberta", que "salva" da condição de fantasma torturado; que "redime";  é isso que adia a loucura do hospício, a disfunção cabal e sensação de inutilidade (falta de sentido), o que engendra expectação de descarte, enquanto a sucção final não vem. Parafraseando Goethe: todas as coisas são como o amor.

Vassum Crisso

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