sábado, 12 de fevereiro de 2011

"Não me siga, siga a você mesmo"

Não me siga, siga a você mesmo!

Essa frase famosa é de Nietzsche. Ela se relaciona fortemente com o funcionamento da
autopoiese intrapessoal (reprodução e evolução do self de cada indivíduo), em conexão vital com o seu meio ambiente,. Significa que o processo autopoiético que se manifesta num determinado indivíduo não pode ser transplantado para o espaço interno de outro. Se você segue os outros em vez de ser você mesmo, perderá rapidamente a sua centelha e deixará de refletir a luz de sua individualidade. Sem esta, não há auto-atenção,
crescimento pessoal nem progresso na vida.
Seguir outra pessoa (seja mentalmente, emocionalmente ou espiritualmente) significa copiar, imitar ou identificar-se com o mecanismo de autopoiese intrapessoal do outro e esquecer o seu self real. Essa circunstância pode resultar em conflitos fatais entre o self e a mente (confusão de pensamentos), entre o self e o coração (confusão de sentimentos) e entre o self e o espírito (confusão na busca da identidade). A autopoiese intrapessoal precisa de liberdade para funcionar. A partir do momento em que nos rendemos a algum outro self, nossa liberdade é perdida e nos tornamos incapazes de auto-expressão. A falta de liberdade torna a auto-percepção impossível e resulta na perda de oportunidades individuais para o autoconhecimento, auto-realização e crescimento. 

Fonte: Vladimir Dimitrov e Robert Ebsary


DESOBEDEÇA aos codificadores de doutrinas, que são todos aqueles que querem pavimentar, com as suas crenças religiosas (e sempre o são, mesmo quando se declaram laicas), uma estrada para o futuro. Eles produzem narrativas ideológicas totalizantes para que você veja o mundo a partir da sua ótica, quer dizer, para que você não veja os múltiplos mundos existentes, mas apenas um mundo (o mundo arquitetado e administrado por eles: uma prisão para a sua imaginação)...


Vassum Crisso!


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