quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sobre conquist-à-dores “modernos”!

Sobre conquist-à-dores “modernos”!
Miguel Garcia ins-pirado em Gandhi e Augusto de Franco

Muitos ideólogos da igreja – muitos dos codificadores de doutrinas - engenheiros miméticos, 'manipuladores de idéias que inventam passado para legitimar certos caminhos (e deslegitimar outros) para o futuro - os que procuram controlar o seu futuro, para levá-lo (a sua alma ou o seu corpo) para algum lugar supostamente melhor, para um paraíso no céu ou na terra, quando, eles mesmos, não podem conhecer tal caminho (simplesmente porque não existe um caminho)', falseiam com palavras e gestos a todo tempo. Mentem quando se ufanam e bravateiam coragem e ousadia. Mentem quando se dizem tementes só a Deus. Estes pares dos donos da terra: brancos ou não, bonitos, sarados, ricos, na verdade, vivem aterrorizados pela idéia da sucção final – morte, daí a ferocidade deles e potencial aguçado para pred-ação. Esses mascarados adoradores de Mamom nutrem má vontade para com quase todo mundo, incluindo seus iguais nos negócios da fé. Aceitam e normatizam injustiças o tempo todo, derrotam a verdade pela mentira e, sendo incapazes de resistir à falsidade, jamais aceitam qualquer tipo de sofrimento. Uma imensa porção da cúpula religiosa só deposita atenção nos objetos dos sentidos, sentem-se fatalmente atraídos pelos mesmos. Dessa atração  nasce o desejo: desse desejo a perturbação dos sentimentos (note como essa gente vive perturbada e perturbando); da perturbação dos sentidos nasce inúmeros erros; desses erros a confusão dos pensamentos (caos) e a ruína da razão; e da ruína da razão tem nascido a morte da igreja e de tudo que vale o prazer de ser pensado e praticado. Maldita ganância e tara por poder por parte do clero religioso! Empobrecem o bolso, a mente e o coração de milhares de criaturas, por meio de um sistema de exploração progressiva e de uma administração ruinosamente dispendiosa que ‘corpo’ algum poderia suportar. Corroem os fundamentos do que há de mais belo e humano nas pessoas: seu potencial de amorosidade, transformando-as em “donas da verdade ab-so-luta”, alimentam e ou despertam o que há de mais sombrio nas pessoas, só para num instante seguinte oferecerem-se como libertadores, conquanto que os "cativos" sejam liberais nos dízimos e ofertas. Um céu  seria algo totalmente dispensável e tedioso em minha opinião, por outro lado, muitas vezes, desejo ar-dente-mente que o inferno exista e funcione.

Vassum Crisso!

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