quinta-feira, 1 de julho de 2010

Gérmen

Gérmen
Miguel Garcia


Histórias mudam como o vento.
A vida impõe seus mistérios.
Fomos caçadores,
plantadores
e hoje somos sementes –
simbólicas magias do ciclo da vida.
Somos sementes e o viço cessa,
sumimos de esperançar e ressurgir de abismos.
Somos sementes –
revel-ações da Vida e-terna.
Somos sementes
e o existir provém da morte,
beatitudes, de sacrifícios.
Somos sementes,
inertes e abandonadas –
prenhas de promessas.
Vagamos nas asas do tempo,
caímos de alturas,
sobre pedras de aflições,
guardamos um voto lindo...
Calamos de espera...
Somos sementes:
por certo O Jardineiro soprar-nos-á nos lábios, 
um pouco de Sua vida:
somos sementes!

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