terça-feira, 12 de agosto de 2008

Oração só-sei-leigal e testemunho de um crime

Não peço a Deus que me tire de Minas, mas que me livre do "mal": pensar e falar!

Aconteceu em Lavras, no centro da cidade, por volta das 13:30hs de hoje, 12/08/2008:

Uma mulher branca, muitíssimo bem vestida e já entrada em anos, ao sair de um carro novo e importado, na companhia de um sujeito que parecia ser seu marido, disse-lhe em tom agressivo, justificando-se:

- Eu só tô falanu umas verdade!

Ao que, seu acompanhante retrucou injuriado:

-Umas verdade não, umas mintira!

Pobre de mim, testemunha casual do espancamento e assassinato da nossa língua portuguêsa.

Assim que vi-me recuperado do abalo e trauma sofrido, pude concluir que o povo do sul de Minas ou desdenha ou desconhece a Bíblia, e por conseguinte, os sábios ensinamentos legados pelo apóstolo Paulo "às comunidades":

"Quem fala em línguas estranhas... não fala às pessoas, pois ninguém o entende."
"No mundo há muitas línguas diferentes, mas cada uma faz sentido. Porém, se eu não entendo a língua na qual alguém está falando comigo, então quem fala essa língua é estrangeiro para mim, e eu, um estrangeiro para ele." 1Cor 14:2,10,11

Sem mais pa-Lavras! Melhor ouvir, pensar e falar por música!

Conforme sustenta a rítmica, melódica e harmônica poesia do Stênio Marcius:

Obrigado pela música, não me deixou perdido e só
E até nos desencontros, foi colo certo e ombro amigo
Obrigado pela música, que me ajudou a amar demais
Nos berços e varandas, os filhos embalei e as esperanças.

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